O Carnaval não é apenas um bom feriado para viajar livre do estresse do trabalho e das responsabilidades do cotidiano. O período também é um dos mais impactantes do Brasil, responsável por movimentar boa parte da economia em setores como turismo e negócios, influenciando positivamente no cenário econômico geral do País pelo resto do ano. O faturamento do período representa 3% do total gerado anualmente pela indústria de viagens e turismo.
Considerando que o evento atrai turistas de várias regiões brasileiras e também do exterior para aproveitarem as festas em grande (e geralmente caro) estilo, a previsão é de que, neste ano, as Folias de Momos – que acontecem de 9 a 13 de fevereiro – injetem R$ 11,14 bilhões na economia nacional e resultem em um fluxo total de 10,69 milhões de viajantes brasileiros e cerca de 400 mil turistas internacionais. As estimativas são do Ministério do Turismo.
Se as projeções se confirmarem, será um crescimento de 0,75% no número de turistas em relação ao Carnaval do ano passado. Além disso, o feriado representa entre 10% e 11% do faturamento anual de agências de turismo e grandes redes do cenário hoteleiro.
O Carnaval também é o campeão de vendas entre as principais festas nacionais. Oferecendo 40% a mais em lucro de vendas do que no ano inteiro, o faturamento arrecadado no Carnaval dobra o valor dos negócios, agitando a economia e melhorando a condição financeira do País. As cidades mais procuradas para o Carnaval, segundo o Ministério, são o Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Belo Horizonte, Recife e Olinda. Juntas, elas representam 65% de toda a movimentação financeira no período: R$ 7,4 bilhões.
As vendas de pacotes de viagens tiveram uma elevação na ordem de 15% em relação ao mesmo período de 2017, de acordo com dados da Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav). Além das cidades conhecidas pela folia, Foz do Iguaçu (PR) e os cruzeiros marítimos também registram maior procura no período.
Entre os visitantes estrangeiros, a maioria será proveniente de países como Argentina, Estados Unidos, Paraguai, Chile, Uruguai, França e Alemanha. Como mostram os números, a cadeia produtiva de um Carnaval é um tanto complexa e envolve diferentes setores da economia. Até a hora em que a primeira escola de samba abre os desfiles na Marquês de Sapucaí, por exemplo, o Carnaval já influenciou a atividade industrial, o dia-a-dia das agremiações e atividades paralelas que sofrem efeitos indiretos da festa, como o setor de comidas e bebidas, turismo e o mercado fonográfico.
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