Por Tatiana Piazza, gerente de Trade Lane Development Europe do Grupo Allog
Durante três semanas, vivi uma das experiências mais enriquecedoras da minha trajetória profissional: percorri mais de 10 cidades estratégicas da Europa e Eurásia — entre elas Frankfurt, Milão, Gênova, Istambul e Rotterdam — com o objetivo de fortalecer a presença global da ALLOG , identificar novas oportunidades e, acima de tudo, estreitar laços de confiança com parceiros e clientes.
Costumo dizer que, no comércio exterior, confiança ainda se constrói olho no olho. Embora vivamos uma era cada vez mais digital, a presença física continua sendo determinante. Muitas vezes, o momento mais valioso de uma reunião é aquele em que falamos da vida, da realidade local, antes mesmo de falarmos de fretes e prazos. Negócios logísticos são, essencialmente, negócios humanos. Não estamos falando apenas de transporte de cargas — estamos falando de construir pontes reais entre mercados, culturas e pessoas.
Essa jornada também me levou a lugares inexplorados pela ALLOG — como a Turquia, onde fui a primeira representante da empresa a visitar o mercado local. Fiquei impressionada com a energia comercial do país e seu posicionamento geográfico estratégico, que o transforma em um elo natural entre a Europa e a Ásia. É um território com enorme potencial, que exige sensibilidade cultural e uma escuta ativa para entender suas particularidades logísticas.
Outro ponto alto da viagem foi o contato direto com nossos clientes finais. No Benelux, visitei empresas que importam algodão e açúcar do Brasil e que dependem de uma cadeia logística bem articulada e confiável. Esses encontros reforçam o papel da Allog não só como uma prestadora de serviços, mas como uma facilitadora de negócios globais — uma parceira que entende, se adapta e entrega valor.
Estamos vivendo um momento de mudança nas rotas comerciais globais. As tensões entre potências como China e Estados Unidos têm feito com que os olhos da Europa se voltem cada vez mais para a América Latina — especialmente para o Brasil. E o que tenho visto nas minhas conversas com parceiros europeus é uma visão clara: o Brasil é uma locomotiva comercial. Temos infraestrutura, temos expertise e temos vontade. E a Allog está pronta para conduzir essa jornada.
Encerrar a jornada participando de uma das maiores feiras logísticas da Europa, em Munique, foi simbólico: ali, entre os maiores players do setor, tive a certeza de que estamos no caminho certo. O futuro da logística internacional será cada vez mais colaborativo, personalizado e centrado em relações sólidas.
Na Allog, seguimos investindo em uma atuação global e estratégica. Nosso time de TLD está dividido por regiões justamente para oferecer um atendimento mais próximo, humano e alinhado com as demandas locais. Mais do que mover cargas, queremos mover conexões. Porque no final das contas, são essas conexões que movem o mundo.

Vinho: Marketing e logística planejada ajudam a ampliar consumo
Com um mercado do vinho e espumantes ainda incipiente e um consumo per capta pequeno se comparado a outros tantos países, o Brasil ainda tem muito para desenvolver no setor vitivinícola. Cada vez mais profissional e competitiva, no entanto, a estratégia de marketing focada no relacionamento com o cliente tem ajudado a aumentar a venda