Conquista da OEA: as transformações da Allog para a certificação

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O reconhecimento por um mérito costuma exigir empenho e uma dose extra de transformação. Na Allog, a conquista da OEA (Operador Econômico Autorizado) não foi diferente. Uma empresa certificada OEA Segurança (OEA-S) precisa ter padrões diferenciados de compliance e aprimorar seus controles aduaneiros de forma continuada, por meio de gestão de riscos.

Para ser tornar um OEA, a Allog trabalhou nos requisitos da Receita Federal para se preparar para a validação. Além de ampliar a representatividade em níveis de segurança da empresa, a conquista da OEA também reforçou o compromisso da companhia com os processos de integridade operacional.

Segurança da informação

O processo de certificação foi desenvolvido em duas etapas. Na segunda etapa, a Allog contou com a assessoria jurídica e apoio da Receita Federal. Diego Lemke explica que esse assessoramento foi determinante para garantir a conquista da OEA. Foram 24 meses, período em que foi criada uma comissão especial para responder o questionário e avaliar possíveis melhorias.

Diego Lemke, gerente de produtos da Allog, explica que a decisão de buscar a certificação exigiu o entendimento coletivo da necessidade de garantir a segurança da informação. “Isto foi tranquilamente administrado pelo Departamento de Tecnologia de Informação, uma vez que já adotávamos as boas práticas para o setor”, pontua.

conquista da OEA

Outra adequação foi na segurança física das instalações. A companhia passou a adotar um controle mais rigoroso de acesso no prédio, tanto de colaboradores como de terceiros, exigindo-se o cadastramento prévio ou apresentação de crachá de identificação.

“Na qualidade de agente de cargas, temos pouco contato físico com a mercadoria. Entretanto, somos um elo fundamental para a segurança do produto. Isso porque somos os responsáveis pela contratação de transportadoras e demais envolvidos no processo. Diante disto, nos coube reavaliar nossos procedimentos e aplicá-los aos nossos parceiros, zelando pela segurança”, acrescenta Diego.

Revisão de processos

Além da conscientização de toda a equipe para a aplicação das regras do programa, a empresa prevê treinamentos continuados aos colaboradores. “A seleção de fornecedores também passou por uma revisão bastante criteriosa. Tudo para garantir a integridade da carga em todas as pontas do processo logístico”, completa. A certificação tem validade de 12 meses e, para ser renovada, é necessário seguir com as melhorias propostas pelo programa.

Aos operadores certificados no programa OEA são concedidos benefícios de facilitação dos procedimentos aduaneiros, tanto no país, quanto no exterior. Por ser uma OEA-S, a Allog precisa seguir robustos procedimentos que reduzem os riscos de manuseio indevido das cargas. Também prova que usa corretamente as informações sobre as operações de exportação, além de implementar procedimentos que obriga parceiros comerciais a adotarem medidas com o intuito de impossibilitar a manipulação da carga.

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