Seguro de carga no transporte marítimo: entenda o risco de não fazê-lo

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Mas, afinal, quais são os riscos reais de não contratar um seguro de carga no transporte marítimo?

O trajeto é longo e, muitas vezes, complexo. Desde o momento que a carga sai da fábrica até chegar ao destino final, há iminência de riscos em diferentes etapas. Para evitar sustos e despesas inesperadas, o seguro de carga é o melhor método para proteger o valor dos bens e mercadorias contra os riscos de perda física ou dano de causas externas que possam ocorrer durante o transporte.

Mesmo assim, nem sempre o seguro de carga é incluído automaticamente em todos os processos de movimentação de mercadorias. A decisão deve sempre levar em conta a relação custo x risco. O seguro de carga permite que as perdas geradas sejam ressarcidas e as partes envolvidas consigam permanecer competitivas no mercado.

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Para que os exportadores se conscientizem da importância de contratar seguro de suas cargas, a Allog tem desenvolvido ações específicas ao mercado. A empresa também acaba de lançar um seguro dedicado para exportadores de madeira. Com preços e condições especiais, é oferecido em parceria com uma seguradora especializada em transporte de cargas.

Por que contratar o seguro de carga para madeira?

Os armadores possuem responsabilidades limitadas preestabelecidas em convenções internacionais. Desta forma, é recomendado ao exportador de madeira adquirir um seguro para garantir uma ampla proteção das mercadorias. O seguro Allog cobre possíveis danos à carga, desde o armazém de origem até a descarga no porto de destino. É também possível contratar o seguro de carga até o destino final da mercadoria.

Por ano, mais de 10 mil contêineres caem no oceano devido a intempéries em alto mar, acidentes ou estiva incorreta, segundo estimativas do Centro Mundial de Navegação Transatlântica. Embora 10 mil contêineres seja uma pequena porcentagem do total, pode ser catastrófico se eles forem os contêineres da carga de madeira que você embarcou.

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O seguro de carga no transporte marítimo ajuda a protegê-la contra os riscos de maior ocorrência no trajeto. Mensurar custos e benefícios do seguro deve ser incluído nos processos de avaliação de riscos e no planejamento estratégico anual. De acordo com Roberto Ruiz, gerente de produto marítimo da Allog, entre os riscos que o exportador corre ao não fazer o seguro da madeira estão a possibilidade de perda total ou parcial da mercadoria em função de um sinistro; o recolhimento dos impostos no caso de um sinistro ainda no território nacional e a mercadoria não ser exportada; e arcar junto ao armador com o custo do contêiner (casco) sinistrado, por exemplo.

Outros riscos que precisam ser levados em consideração é a falta de averbação nas apólices pelos responsáveis pelas mercadorias em trânsito; a negativa de indenização pela inadimplência das apólices; e a não indenização pela seguradora da transportadora por falha no cumprimento das regras de gerenciamento de risco”, explica Ruiz. Também estão nesta lista a falta de indenizações pelas seguradoras dos responsáveis pelos danos causados em função de franquias elevadas, a exemplo de terminal portuário; e a inexistência ou insuficiência do seguro contratado pelo importador, tendo que renegociar os termos de pagamentos.

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Principais riscos no processo de exportação de madeira:

Na hora de planejar a contratação do seguro de carga para a madeira, é importante levar em consideração também a complexidade da cadeia logística. Nesse sentido, devem ser observadas as diversas etapas do transporte e das movimentações que as cargas estão expostas.

1) Transporte rodoviário, ferroviário ou aquaviário do percurso inicial

Começa com a coleta da mercadoria no endereço do exportador, incluindo o carregamento, transporte e entrega no terminal portuário. Neste percurso, a mercadoria pode sofrer avarias, acidentes, roubos e furtos. Esta fase pode incluir vários meios de transportes, inclusive com maior exposição a riscos. Isso considerando operações de carga, descarga, movimentação e permanência em diferentes locais.

2) Descarga no terminal Redex ou terminal portuário, movimentação e permanência no porto até o carregamento a bordo no navio

Operação de descarga, movimentação e carregamento no navio: pontos de frequência elevada de sinistros, como quedas e abalroamento do contêiner. A permanência nos terminais representa ainda riscos de incêndio, explosão, acidentes e inundação. Quando a mercadoria passa pelo armazém Redex, os riscos ainda são acentuados pela exposição maior de operações de descarga, movimentações, carregamento e transporte até o terminal portuário de destino.

3) Percurso marítimo

Devido ao longo percurso e diversos fatores inerentes à operação, inclusive naturais, nesta etapa do transporte há riscos de avarias simples, avarias grossas, cargas lançadas ao mar, incêndio e explosão. Os sinistros registrados no transporte marítimo são os mais vultosos, com prejuízos significativos. Os riscos são agravados pelas operações de transbordos e desvios voluntários e involuntários de rota, seja por decisão do armador ou indisponibilidade do porto de destino.

4) Chegada, descarga, movimentação e permanência no porto de destino

Com os mesmos riscos do porto de origem, neste momento da operação é preciso considerar que a mercadoria já se encontra em um país com dinâmicas operacionais, legislação e influências externas que, muitas vezes, não são conhecidas por completo.

5) Transporte rodoviário, ferroviário ou aquaviário do percurso final

Esta é a última etapa da operação, com a chegada da carga no destino, momento em que os riscos da primeira etapa logística reaparecem. Destaque para a legislação local, influências externas e outros agravantes do país de destino.

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