A Allog vem trabalhando incessantemente, há três semanas, para auxiliar no plano de logística com a importação pelo modal aéreo de materiais essenciais ao combate do novo coronavírus no Brasil. Diferentes demandas de equipamentos médicos, testes para Covid 19, respiradores, medicamentos e máscaras faciais estão sendo recebidas diariamente, tendo como principais importadores hospitais, empresas farmacêuticas e as indústrias que necessitam seguir operando, mas ao mesmo tempo precisam proteger seus colaboradores neste período de risco.
Devido ao fato de 90% dos equipamentos de saúde do mundo serem produzidos na Ásia, basicamente na China, segundo o Comitê da Cadeia Produtiva da Saúde e Biotecnologia da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), estas solicitações são embarcadas, em sua maioria, nos aeroportos de Hong Kong e Shanghai (China).
O tempo de trânsito destes locais até o Brasil é rápido. No entanto, até que o embarque da aeronave ocorra, a Allog tem superado entraves e desafios no processo logístico. As aeronaves de transporte de passageiros, que apresentavam tarifas de frete mais competitivas, estão sendo canceladas. Com isso, é necessário o embarque em aviões cargueiros ou até mesmo afretando aviões por completo, com um custo mais elevado. Além da variação na malha aérea, com cancelamentos de voos, o principal dilema está nas barreiras criadas na última semana pelo governo chinês, que passou a fazer novas exigências e inspeções para comprovar a qualidade dos equipamentos médicos e máscaras faciais a serem exportadas.
Por este motivo os fornecedores estão se adequando às novas regras, a exemplo de incluir o número de referência do certificado de qualidade em cada uma das caixas. O objetivo é que a inspeção ocorra da forma mais rápida possível e o embarque seja liberado pelas autoridades.
Os escritórios dos representantes da Allog na China estão preparados para instruir os exportadores e importadores a respeito destes requisitos, facilitando assim o andamento dos processos.
De acordo com Bruna Rossi, gerente de produto aéreo da Allog, “nosso objetivo é, de forma rápida, atender a demanda do sistema de saúde e das indústrias, e principalmente colaborar com a recuperação do país na luta contra o coronavírus no Brasil”.
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