O mercado de importação de placas solares (energia solar fotovoltaica) apresenta uma trajetória animadora no Brasil. A energia é atualmente a sétima fonte mais representativa na matriz energética brasileira, segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Aboslar). A mesma entidade projeta um crescimento de até 44% ao ano na capacidade instalada de energia solar no Brasil.
Estimativas como estas estão puxando a importação de placas solares fotovoltaicas de países como China e Alemanha, através da Allog Transportes Internacionais. Carlos Souza, gerente da divisão de cargas projetos da Allog, explica que as projeções de crescimento do setor são compatíveis com o volume de produto a ser importado. “Os importadores estão voltando os olhos para importação do setor de energia renovável”, destaca.
As placas que chegam ao país são distribuídas para todas as regiões do país. De forma geral, as placas solares desembarcam nos portos de Santos (SP) e Paranaguá (PR). De lá, seguem para o mercado comprador do país. Elas são transportadas em contêineres de 40 pés, sendo considerada uma carga que os armadores gostam de trabalhar. Conforme Carlos, a importação de placas solares é realizada pela Allog desde meados de 2017. Isso coloca a empresa no mercado internacional deste tipo de produto.
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De acordo com levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica, a partir de dados oficiais, hoje já são mais de 2.000 megawatts (MW) em usinas de geração centralizada solar fotovoltaica em operação no Brasil. O número representa mais de R$ 10 bilhões em investimentos privados atraídos ao País desde 2014. Eles viabilizaram a geração de mais de 50 mil novos empregos locais qualificados nas regiões onde os projetos foram implantados.
As usinas geram energia elétrica limpa e renovável para suprir um consumo equivalente de mais de 3 milhões de brasileiros. Adicionalmente, há mais de 1.500 MW em novos projetos em fase de desenvolvimento e construção, com início de operação prevista para até 2022.