Importação no segmento fashion precisa de logística integrada eficiente

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Considerando a abrangência do termo Moda, que inclui desde o vestuário até a decoração, passando por uniformes, confecções infantis e tecidos tecnológicos, na hora da importação no segmento fashion é preciso estar atento às boas práticas. Portanto, isso inclui o conhecimento dos fornecedores e a qualidade da prestação do serviço de logística internacional.

Alguns cuidados operacionais relacionados às exigências da legislação brasileira devem ser levados em consideração como o tipo de material utilizado na confecção. O couro exótico (bolsas de cobra píton e crocodilo), por exemplo, precisa ser liberado pelo Ibama. Já relógios, muitas vezes de ouro, necessitam de um procedimento para a retirada dos selos. Este devem ser colocados antes mesmo do desembaraço e ainda dentro das dependências da Receita Federal.

Importação no segmento fashion

De acordo com Menito Luz, especialista em importação no segmento fashion, apesar de possuírem valores completamente diferentes, em comum no fashion e no retail está a importação de roupas e sapatos que têm a Licença de Importação (LI) liberada pelo Decex e Secex.

Operacionalmente, no entanto, o maior impacto dos dois segmentos é a enorme quantidade de LIs gerada. Há ainda necessidade também de cuidado na classificação fiscal e na NVE (Nomenclatura de Valor e Estatística). Esses são fatores preponderantes para um correto enquadramento fiscal e recolhimento dos impostos na importação no segmento fashion. “Detalhes como o tamanho da manga da camisa mudam completamente o enquadramento da NCM e NVE”,  detalha.

 

Logística integrada

Neste contexto, para assegurar o sucesso da importação no segmento fashion, a logística integrada é de suma importância. Esse é um segmento em que qualquer minuto perdido fará a diferença. No fashion, são lançadas, em média, quatro coleções anuais que precisam estar nas vitrines do mundo no mesmo momento. Esse segmento tem clientes extremamente exigentes que um dia podem estar em Paris e no dia seguinte, no Brasil. “Ele vai querer encontrar na vitrine da Louis Vuitton brasileira exatamente os mesmos produtos que viu na França”.

O segmento retail ou fast fashion também tem, em média, quatro coleções por ano, mas com o diferencial de ser pensado para atender o consumo em massa. Nesse caso, as peças devem atravessar o mundo em tempo hábil para ser consumido dentro do timing da coleção. Do contrário, acabam virando um produto “perecível”. “O grande diferencial é essas empresas do ramo fashion/retail/fast fashion contarem com parceiros com estrutura global e equipe integrada entre agenciamento e desembaraço”, finaliza Menito Luz.

Importação no segmento fashion

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