Produtos made in Brazil diversificam pauta de exportação

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O desempenho das exportações brasileiras nos últimos anos não se deve apenas ao crescimento das commodities. A diversificação às vendas externas com a inclusão de produtos típicos do País como guaraná, açaí, farinha de mandioca, farinha de polvilho doce e azedo, sucos em polpa, tapioca, pipoca, café, pão de queijo congelado, leite condensado, coco ralado e palmito também ajuda a proteger a economia e a melhorar o desempenho da balança comercial.

A balança comercial brasileira acumulou recorde histórico de US$ 36,2 bilhões no primeiro semestre de 2017, valor 53,1% superior ao alcançado no mesmo período do ano passado, o que representa o melhor resultado de toda a série histórica, iniciada em 1989. O desempenho recorde se repete na avaliação isolada do mês de junho, cujo superávit (US$ 7,1 bilhões) também foi o melhor da série histórica. O resultado do semestre provocará uma revisão na previsão de saldo anual de 2017. “A nossa previsão para 2017 era de pouco mais de US$ 55 bilhões. Considerando que em seis meses chegamos a quase US$ 40 bilhões, é possível prever superávit aproximado de US$ 60 bilhões para este ano”, afirmou o ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira.

exportação

Esse processo de diversificação da pauta de exportação tem aberto portas para que produtos pouco convencionais busquem mercado fora das fronteiras brasileiras. As commodities, no entanto, ainda representam cerca de 65% do valor das exportações brasileiras, segundo dados da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD). Os outros 35% são divididos pelos mais variados tipo de produtos.

Conforme levantamento feito pelo setor de exportação da Allog International Transport, os itens chamados “peculiares” engrossam esta relação de produtos que o Brasil vende para diferentes regiões do planeta. “Cada produto movimentado tem sua especificidade. Os pães de queijo congelados e açai, por exemplo, devem ser mantidos refrigerados durante a viagem, com controle de temperatura e umidade. Isto gera uma atenção especial a uma série de detalhes logísticos, desde a retirada até a chegada ao destino final”, pontua o Diretor de Operações da Allog International Transport, Rodrigo Hauck.

Para o segmento de bebidas e alimentação, os principais destinos dos produtos tupiniquins são Estados Unidos, Europa, Argentina, Rússia e Peru. “O Brasil tem uma indústria muito diversificada e com condições de suprir o mundo com uma variedade grande de produtos”, acrescenta o diretor da Allog.

Muitos destes itens da pauta de exportação são para consumo dos próprios brasileiros que moram no exterior. O Censo de 2010 estimou que residiam 491.243 brasileiros fora do Brasil. Já o número apontado pelo Ministério das Relações Exteriores diz que cerca de 2,5 milhões de brasileiros moram hoje em outros países.

De acordo com o diretor da Allog, ter uma variedade de produtos a ser exportado em seu portfólio gera maior know how e ajuda a atender vários segmentos. “Cada tipo de carga traz um conhecimento diferenciado para a empresa, o que é traduzido em melhor atendimento para o mercado”, completa.

Alguns produtos made in Brazil exportados:

• Guaraná

• Açaí

• Farinha de mandioca

• Farinha de polvilho doce e azedo

• Sucos em polpa

• Tapioca

• Pipoca

• Café

• Pão de queijo congelado

• Leite condensado

• Coco ralado

• Palmito

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