Como o transporte aéreo de moda conecta o universo da alta costura entre São Paulo e Nova York? Seis manequins em tecido utilizados na vitrine da primeira loja de uma marca japonesa de alta costura na América do Sul, localizada no Shopping Iguatemi, em São Paulo, foram enviados de volta a Nova York, nos Estados Unidos, após cumprirem seu papel estético durante o lançamento da unidade da marca no Brasil. O transporte foi coordenado pela nossa equipe de produto aéreo aqui do Grupo Allog. Essa operação de transporte aéreo de moda seguiu um padrão já adotado pela marca: importação temporária, uso e posterior exportação dos itens para o mesmo destino de origem.

Produzidos em tecido e com estrutura interna sensível, os manequins foram transportados pelo modal aéreo sem serem desmontados. Isso exigiu a criação de uma embalagem de papelão especial para garantir sua integridade durante o trajeto. “Por serem peças não rígidas, desenvolvemos uma solução específica que permitisse o envio com segurança e atendesse aos requisitos aduaneiros”, explica Sacha Mazzone, nossa coordenadora de produto aéreo aqui na Allog.
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Logística especializada na carga aérea
A operação liderada pela Allog reforça a atenção da marca aos detalhes em suas estratégias globais de branding. Os manequins, moldáveis e com design minimalista, são considerados extensões do conceito visual da marca em questão. Costumam acompanhar o projeto arquitetônico das lojas, que são criadas individualmente para cada localidade. Esse tipo de transporte aéreo de moda demonstra como a logística pode ser parte essencial da experiência e identidade das grandes grifes internacionais.”

Inaugurada em junho deste ano, a loja de São Paulo marcou a entrada da marca japonesa no mercado sul-americano. A importação e exportação das peças reflete uma prática comum em grandes grifes internacionais, que utilizam elementos específicos para manter a padronização visual global de suas lojas, mesmo quando se trata de operações pontuais. “A logística especializada permite que esses ativos retornem ao estoque da marca em outros mercados, como o norte-americano, onde seguirão sendo utilizados”, completa Sacha.


