A relação das pessoas com o uso do plástico precisa mudar. O alerta foi feito pela engenheira ambiental e sanitarista Lisandra Martins Schveitzer durante palestra online para colaboradores do Grupo Allog, dentro da programação da Semana do Meio Ambiente. O objetivo foi sensibilizar o time, despertando a consciência para a mudança de atitude em relação aos recursos naturais e à biodiversidade. O uso do plástico está danificando a natureza, criando riscos à saúde e agravando a crise climática mundial.
Celebrado no dia 5 de junho, o Dia Mundial do Meio Ambiente serve de alerta para um dos maiores desafios da humanidade: a preservação dos recursos naturais. Criada em 1974 pela Organização das Nações Unidas (ONU), a data é marcada por diferentes ações governamentais e da sociedade civil. “No entanto, para que o futuro das próximas gerações não esteja ainda mais em risco, é preciso agir com mais efetividade”, destaca a especialista.
400 milhões de toneladas de plástico
De acordo Lisandra, o planeta está sendo inundado por plástico. Mais de 400 milhões de toneladas do produto são produzidas todos os anos, metade do qual é projetado para ser usado apenas uma vez. Deste total, menos de 10% é reciclado. A estimativa é que 19 milhões a 23 milhões de toneladas acabem em lagos, rios e mares. “Atualmente o plástico entope nossos aterros sanitários, vaza para os oceanos e é transformado em fumaça tóxica. O uso do plástico se tornou uma das maiores ameaças do planeta”, acrescenta.
Durante a palestra, a especialista lembrou também que os impactos da má gestão dos resíduos sólidos causam poluição atmosférica, hídrica, do solo e visual e, dependendo do tipo de resíduo, podem causar doenças na população.
A maioria dos municípios do Brasil ainda não dispõe de recursos técnicos e financeiros para solucionar as questões relativas ao mau gerenciamento de resíduos sólidos. No Brasil, explicou a palestrante, a cobertura da coleta abrange 92,2% dos resíduos, o que significa que 6,4 milhões de toneladas por ano sequer são retirados dos pontos de geração. Esse volume poderia encher três mil piscinas olímpicas.
A importância da reciclagem
Lisandra lembrou, no entanto, que por meio da reciclagem e da coleta seletiva, os produtos são descartados de forma correta e reutilizados. “Nem todos os resíduos se degradam rapidamente no meio ambiente. O plástico, por exemplo, é um tipo de resíduo que pode chegar aos nossos oceanos e demorar por volta de 400 anos para se degradar, prejudicando as espécies marinhas. Apesar dos diversos destinos errados na eliminação de resíduos, podemos encontrar maneiras positivas de se envolver no ciclo de produção, consumo e desperdício”.
Para melhorar a relação com o meio ambiente, conforme Lisandra, é importante que cada um adote no dia a dia os 5 R da sustentabilidade: Repensar, Recusar, Reduzir, Reutilizar e Reciclar.
Amiga do meio ambiente
Pensando no desenvolvimento sustentável, a Allog também é amiga voluntária em duas campanhas específicas: Lacre Solidário e Tampinha Legal. A primeira arrecada pequenos lacres que são doados em troca de cadeira de rodas. Essa corrente da rede do bem tem o intuito de transformar vidas e realizar a compra destes equipamentos para pessoas necessitadas.
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Já a campanha Tampinha Legal é realizada pela Allog desde 2018 e promove a reciclagem de tampinhas plásticas em prol de entidades assistenciais. As doações são destinadas para os Protetores Voluntários de Camboriú, que fazem resgates e acolhem animais de rua. Os coletores de lacres e tampinhas estão localizados na Allog Itajaí e todas as unidades.
Na matriz da empresa, em Santa Catarina, há também um coletor ecológico para o descarte correto de pilhas e baterias, enquanto a coleta seletiva é feita através de lixeiras apropriadas. Anualmente, a Allog também patrocina e participa do projeto Juntos Pelo Rio e Contra o Aedes Aegypti, que no último ano mobilizou mais de 1,4 mil voluntários de Itajaí e Navegantes em torno da limpeza do Rio Itajaí-Açu.