A oferta mais ajustada em função da quebra da safra brasileira e vendas externas firmes com boa demanda pelo produto brasileiro são alguns dos motivos vistos pela Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) para o bom cenário da exportação de arroz. Além disso, segundo a entidade, a cotação alta do câmbio está proporcionando boa competitividade ao produto brasileiro.
De março a setembro deste ano foram exportadas 760 mil toneladas de arroz (base casca) enquanto a importação foi de 636 mil toneladas, gerando um superávit de 124 mil toneladas do produto. Em 2018, o Brasil totalizou de 1,4 milhão de toneladas na exportação de arroz, o que gerou US$ 467 milhões em negócios.
Controle de qualidade
Esse cenário, aliado à consolidação do Brasil como um dos grandes atores do mercado mundial de arroz, está ajudando a impulsionar as exportações de arroz gerenciadas pela Allog, empresa especializada em logística internacional. Artur Lamim, analista de vendas da empresa, explica que a Allog trabalha com o gerenciamento de exportação de arroz há mais de 10 anos. “O cereal transportado pela companhia, devido a especificidade do produto, é transportado em contêineres com alto padrão de qualidade, pois exige embalagem e maior controle de qualidade”, relata.
Com origem no Sul e Sudeste do país, o arroz exportado através da Allog tem como destino países do Oriente Médio, Europa e das três Américas (Norte, Sul e Central). Segundo a análise da Federarroz, a exportação, além de ampliar a demanda e abrir e manter novos mercados, escoa os excedentes, dando maior sustentação às cotações.
Quer conhecer mais sobre o processo de vendas para outros países? Confira os 5 DOCUMENTOS DE EXPORTAÇÃO que você precisa conhecer clicando aqui.