A exportação de glicerina processadas pela Allog cresceu 46% em TEUs no ano passado, na comparação com 2017. O Brasil encerrou 2018 com mais de 373,7 mil toneladas de glicerina exportadas. Os números oficiais foram divulgados pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). O mercado global de exportação de glicerina deverá crescer e passar a movimentar US$ 2,1 bilhões a partir de 2024. A previsão é da consultoria norte-americana Persistence Market Research (PMR).
Em 2018, os principais destinos dos embarques processados pela Allog foram Ásia, Europa, Américas e Oriente Médio. A glicerina está presente na composição dos óleos vegetais em geral e nas gorduras animais, combinada aos ácidos graxos. Usualmente ela pode ser obtida como subproduto na fabricação de sabões, na produção de ácidos graxos e também como subproduto na fabricação do biodiesel. A glicerina proveniente da indústria do biodiesel pode ser comercializada em seu estado in natura ou em estágios simples de purificação. Portanto, é aproveitada na indústria de sabão, alimentos, bebidas, farmacêutica e cosméticos.
Embalagens para exportar
Por se tratar de um produto líquido, os cuidados para a exportação de glicerina começam na seleção do contêiner adequado para instalação da embalagem (no caso de Flexitanks) até o monitoramento do transporte de porta a porta. Segundo João Fróes, gerente de cargas líquidas da Allog, o Brasil é referência na exportação de glicerina. A cada dia, novas exigências e medidas de controle são feitas pelas companhias de navegação. “É muito importante que o exportador esteja atualizado. Além disso, é preciso ter ao seu lado parceiros especializados em atender a todos os pré-requisitos, garantindo a segurança do transporte”, enfatiza.
Projetados para o transporte de variados produtos, os isotanks e flexitanks são, normalmente, as embalagens mais usadas para o transporte na exportação de glicerina. Além disso, estão com sua demanda aquecida no Brasil (leia aqui). O sistema isotank traz diferentes benefícios para a logística e o Brasil conta com estrutura profissional. O país tem ampla disponibilidade de equipamentos e fornecedores, tarifas flexíveis, segurança e otimização de custo. Já o flexitank, além de oferecer segurança e baixo custo, é ecologicamente correto. Depois de utilizado, é descartado com orientação dos órgãos regulamentadores. Fácil de armazenar, não ocupa muito espaço e tem maior capacidade de carga se comparado a tambores (leia aqui).
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