Exportações de máquinas e equipamentos cresceram 58.7% no primeiro bimestre, diz a Abimaq

Compartilhe esse artigo

Brasília – As exportações do setor de máquinas e equipamentos tiveram alta de 39,8% em fevereiro em comparação com o mesmo mês do ano anterior. Segundo o balanço divulgado nesta quarta-feira (28) pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), as vendas para o exterior totalizaram US$ 848,64 milhões no mês. No acumulado do primeiro bimestre, a comercialização de bens de capital para outros países chegou a US$ 1,67 bilhão, um crescimento de 58,7% na comparação com o mesmo período de 2017.

O faturamento total do setor cresceu 2,2% em fevereiro em relação ao mesmo mês do ano passado. As indústrias do ramo tiveram receita líquida de R$ 5,07 bilhões em fevereiro e de R$ 9,5 bilhões no primeiro bimestre, uma expansão de 1,1% sobre 2017.

Segundo a gerente de Economia e Estatística da Abimaq, Cristina Zanella, foram as exportações que impulsionaram o aumento do uso da capacidade instalada do setor, que ficou em 74% em fevereiro, 6,7% maior do que no período equivalente de 2017. “O mercado doméstico ainda está patinando um pouco. Ele cresceu em fevereiro em relação a janeiro, mas no bimestre ainda continua acumulando uma queda importante. Esse aumento do uso da capacidade instalada está relacionada a um aumento da produção que está sendo direcionada para o mercado externo”, destacou.

Exportação de máquinas

A América Latina é o maior destino das máquinas brasileiras, respondendo por 34,8% do total. Os Estados Unidos são responsáveis por 24,2% das compras no exterior e a Europa por 19,4%. Do total vendido para outros países, 35,1 % foram equipamentos para a construção civil. O ramo cresceu 83,3% no acumulado dos primeiros dois meses do ano em relação com 2017.

Apesar de ressaltar que o Brasil vive um processo constante de desindustrialização, o presidente da Abimaq, João Carlos Marchesan, disse que as expectativas para 2018 são melhores do as do ano passado. “Nós já estamos sentindo uma retomada, mesmo porque chega um momento que chega à exaustão, as máquinas precisam ser repostas, renovadas. Haverá uma retomada este ano. Levando em conta os números que nós estamos pegando agora, deverá fica na faixa de 5% a 8%”, avaliou.

(*) Com informações da Agência Brasil

Fonte: Comex do Brasil

 

VEJA TAMBÉM:

Baixe seu E-Book gratuito Dicionário do COMEX – versão 2018 – AQUI 

Exportação de máquinas

Mais artigos

Blog

Importação de drones: mercado está aquecido no Brasil

O aquecimento do mercado interno de aeronaves não tripuladas faz aumentar a importação de drones para atender a demanda nacional brasileira. A área de importação da Allog, por exemplo, já registrou a importação de quatro toneladas de drones do continente asiático em 2019. De acordo com dados da MundoGeo, a cadeia prática do setor movimentará,

US Domestic
Geral

US Domestic: logística interna nos EUA

A alta demanda de cargas importadas e exportadas entre Brasil e Estados Unidos gerou uma solução focada no acompanhamento detalhado da logística em terras norte americanas. Batizada de US Domestic, a nova célula criada pelo Grupo Allog visa trazer uma maior transparência, bem como em serviço dedicado em relação as cargas movimentadas nos Estados Unidos.

Rolar para cima