Exportações de tabaco: Brasil projeta alta em 2021

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As exportações de tabaco do Brasil devem apresentar acréscimo de 2,1% a 6% no volume e de 6,1% a 10% no valor em dólares em relação a 2020. No ano passado, foram exportadas 514 mil toneladas, totalizando US$ 1,638 bilhão em divisas. Os números fazem parte do resultado da pesquisa realizada pela Deloitte a pedido do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco).

De janeiro a março, segundo dados do Ministério da Economia, o embarque de 134 mil toneladas gerou divisas de US$ 418 milhões. A receita representa um aumento de 19% em comparação ao mesmo período do ano passado.

LÍDER MUNDIAL

Miguel Brochetto, da Allog, avalia que o crescimento na projeção se deve ao bom momento que vive o setor. Ele é alavancado principalmente pela valorização do dólar, o que impulsiona as exportações do segmento.

exportações de tabaco

A empresa de logística internacional também estima um aumento nas exportações de tabaco entre os seus clientes. “Nossa expectativa é de que o crescimento atinja todas as empresas do setor. Isso deverá refletir no aumento das oportunidades para a nossa empresa”, pontua.

Em 2020, a Allog já registrou um crescimento substancial na venda internacional do produto em relação a 2019. Principalmente devido ao desenvolvimento de negócios junto a novas empresas exportadoras e importadoras.

LEIA TAMBÉM: Brasil se mantém na liderança mundial desde 1993.

“O Brasil tem conseguido manter uma exportação anual em torno de 500 mil toneladas de tabaco. Isso demonstra uma estabilidade no mercado mundial mesmo diante do cenário de pandemia e todos os seus desdobramentos econômicos. Temos a expectativa de que o país se mantenha como líder mundial de exportações do tabaco. A posição é ocupada desde 1993”, diz o presidente do SindiTabaco , Iro Schünke.

CUIDADOS NO EMBARQUE

Conforme Miguel Brochetto, o mercado do tabaco é trabalhado por grandes empresas nacionais e multinacionais que demandam agilidade e qualidade nas informações e serviços prestados. Na hora de exportar, o maior cuidado refere-se à qualidade dos contêineres onde a mercadoria é embarcada. Unidades de baixo padrão podem afetar a qualidade do produto na chegada ao consumidor final.

A Allog atua no mercado de tabaco há quatro anos, quando uniu a expertise no segmento com a ampla relação com os prestadores de serviços. O objetivo é apresentar as soluções logísticas que mais se adéquem às demandas.

PRINCIPAL DESTINO: UNIÃO EUROPEIA

Em 2020, o tabaco representou 0,8% do total de exportações brasileiras e 4,1% dos embarques da Região Sul. No Rio Grande do Sul, estado que concentra quase a metade da produção do país, o produto foi responsável por 9,5% do total das exportações. Nas vendas do agronegócio brasileiro, o tabaco ocupa a oitava posição.

O principal mercado brasileiro em 2020 foi a União Europeia, destino de 41% do tabaco exportado. Ela é seguida pelo Extremo Oriente (24%), África/Oriente Médio (11%), América do Norte (9%), América Latina (9%) e Leste Europeu (6%).

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Entre os países, a Bélgica (US$ 414 milhões) continua sendo o principal destino do produto. Vem seguido da China (US$ 153 milhões) e Estados Unidos (US$ 125 milhões). Na sequência da lista estão a Indonésia (US$ 98 milhões), Emirados Árabes Unidos (US$ 74 milhões), Turquia (US$ 55 milhões) e Rússia (US$ 54 milhões).

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