Entre o chão de fábrica e as araras de roupas das principais redes de lojas do mundo, a logística internacional tem um papel fundamental quando o assunto é a indústria têxtil. São, em média, 4 coleções por ano que precisam chegar simultaneamente em diferentes regiões do mundo e qualquer minuto perdido pode fazer a diferença.
No Brasil, o setor segue em alta. A indústria têxtil e de confecção teve faturamento estimado de R$ 194 bilhões em 2021. O crescimento é de 20% sobre o ano anterior. O varejo de roupas cresceu 16,9%, embora a expansão não tenha sido suficiente para o país voltar aos números de 2019, último ano antes da pandemia.
Em 2021, as importações brasileiras da indústria têxtil somaram U$ 5,16 bilhões, um crescimento de 26,3%. As exportações nacionais, de pouco mais US$ 1 bilhão, cresceram 17,5% em relação a 2020. Os dados são da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit).
Grande demanda logística
Priscilla Morroni Fortes, especialista de produto aéreo do Grupo Allog, explica que, como a indústria atua com uma grande demanda logística, a maior parte das peças é importada e as empresas do segmento fazem uma programação para embarques no modal marítimo, normalmente, em períodos de lançamento de coleção, quando falta espaço nos navios ou atrasos por parte do fornecedor, as cargas migram para o frete aéreo, garantindo uma logística mais ágil entre países.
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“Com os retornos gradativos das atividades presenciais, há uma grande expectativa de movimento para este mercado novamente. Porém, ainda operando abaixo dos níveis antes da pandemia”, explica a profissional do Grupo Allog
Conhecimento no segmento têxtil
Especializado em logística internacional, o Grupo Allog conta com profissionais dedicados à operação de cargas têxteis. A equipe possui know how no segmento e está preparada para ajudar importadores e exportadores a realizarem todo o processo logístico da carga. A busca é sempre por antecipar espaços nas aeronaves e navios para que as datas solicitadas pelo cliente sejam atendidas e consigam cumprir o prazo de entrega na fábrica e nas lojas.
“Não se trata apenas de trazer a mercadoria ao Brasil. Há também a retirada do aeroporto ou do porto, o encaminhamento aos centros de distribuição (CD) até a etapa final que chega ao consumidor, finalizando assim toda a cadeia logística”, diz Priscilla. Índia, China, Bangladesh e Peru lideram o ranking de países que ajudam a atender a demanda nacional do setor têxtil, a partir de transações intermediadas pelo Grupo Allog.