Provavelmente seu primeiro Malbec foi uma bela garrafa de um vinho argentino, não foi? Mas você sabia que a origem desta uva é francesa? Mais especificamente da região de Cahors, sudoeste da França, onde é mais conhecida como Côt. Entretanto, esta uva não era tão famosa e valorizada até ser trazida e cultivada em solo sul-americano por volta de 1868. Hoje, o Malbec argentino representa 75% de todo o Malbec consumido no mundo. Outras regiões o produzem em menor escala como a França, Chile, Estados Unidos, África do Sul, Austrália e Itália.
Pode haver rixa entre Brasil e Argentina no futebol, mas quando o assunto é Malbec, entramos em uma relação de amor! Quando o assunto é vinho, a grande maioria dos brasileiros apreciadores da bebida (83%) prefere vinho tinto. E, nesta categoria, o Malbec é líder em consumo.
Entretanto, o consumo de vinho pelos brasileiros ainda é relativamente baixo, aproximadamente 1,9 litros por adulto ao ano. Já nossos amigos portugueses consomem aproximadamente 54 litros por habitante.
Novos consumidores
Felizmente esta história está mudando no Brasil. Entre 2010 e 2016 ganhamos 8 milhões de novos consumidores e um dos grandes motivos foi a venda pela internet. O Brasil é o 3º maior mercado no consumo online, ficando atrás apenas da China e Reino Unido.
Outros fatores como a gourmetização e popularização de programas de gastronomia como MasterChef colaboraram para a difusão da bebida. Pois, como bons brasileiros, adoramos uma indicação de harmonização de um prato com vinho.
Logística do vinho até a mesa
Mas, e afinal, como este vinho foi tão difundido no Brasil e como chega nas gôndolas dos supermercados e adegas? Aí que entra o trabalho realizado por empresas como a Allog na importação e transporte do vinho.
Cerca de 35% dos vinhos comercializados no Brasil são importados, oriundos majoritariamente do Chile, Portugal, Itália, França e Argentina. A maior parcela dos vinhos da América do Sul são transportados por vias terrestres, podendo ser optado pelo transporte em carretas sider ou caminhão baú. Neste segundo, é realizado um preparado para isolação da umidade e estabilização das caixas para evitar danos às garrafas.
Já os vinhos europeus do velho mundo e demais países são trazidos ao Brasil pelo transporte marítimo. São trazidos em containers seco (dry) ou refrigerado (reefer), mantendo a temperatura interna do container.
Os containers secos são mais utilizados para vinhos com menor valor agregado. Isso reduz o valor total do transporte e, consequentemente, entrega uma garrafa com valores mais atrativos para o cliente final. Há ainda a possibilidade de adicionar ao container seco a manta térmica. Ela é indicada para reduzir os impactos da interferência do calor no vinho. Já os containers refrigerados são mais indicados para vinhos com alto valor agregado, espumantes e champagne.
No Brasil, os impostos e tributos representam 70% da garrafa. Desta forma, a análise do melhor transporte é de suma importância para reduzir os custos. Neste contexto, a Allog pode ajudar a planejar o melhor processo logístico para transportar o vinho até o Brasil. A empresa conta com especialista no segmento para ajudar sua logística ter qualidade e competitividade.
Referência de pesquisa: O guia essencial do vinho: Wine Folly, Madeline Puckette e Justin Hammack, Editora Intrinseca Ltda, 2015 Atlas mundial do vinho, 7ª ed., Hugh Johnson e Jancis Robinson, Editora Globo, 2013. https://www.wine-xt.com/pt-br/blog/2019/2/13/sgzlxso6bzbde9jhr4bqn40wxzgvgh Curiosidades sobre o mercado de Vinho no Brasil (Fonte: https://www.ibravin.org.br/Noticia/abastecimento-do-mercado-de-vinhos-no-brasil-apresenta-crescimento-de-3-no-primeiro-semestre/305)