Mercado fármaco: executiva da Biolab fala sobre desafios e adaptações ao novo momento do Comex no Grupo Allog

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Homologação de novos fornecedores, resiliência para lidar com a falta de previsibilidade, reciprocidade e negociações virtuais são algumas das lições que a pandemia deixou para o Comex no mercado fármaco, mas que podem servir para os negócios. A percepção é da coordenadora de Suprimentos e Importação da farmacêutica Biolab, Aline Borzi, que palestrou no segundo dia da 6ª Semana Cultural Allog.

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Quando a pandemia teve início, em março de 2020, o número de notebooks na empresa não era suficiente para atender a demanda dos colaboradores e do próprio controle de Bill of Lading (BL) da importação, feito de forma manual.  “Tivemos que aprender de forma muito rápida com este novo momento”, destacou ela.

Indústria brasileira com presença internacional, a Biolab conta hoje com mais de 3 mil colaboradores e é uma das maiores farmacêuticas do Brasil para atender o mercado fármaco. Líder no mercado brasileiro de medicamentos sob prescrição médica na área de cardiologia, atua também nas áreas de ginecologia, dermatologia, pediatria, sistema nervoso central, angiologia, ortopedia e dermocosméticos, além do mercado de genéricos.

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A companhia conta com um dos centros de Pesquisas, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) mais modernos do Brasil e é a primeira farmacêutica brasileira com um Centro de PD&I no exterior, localizado em Toronto (Canadá). O desempenho crescente é resultado de investimentos em inovação e parcerias.  Das importações realizadas pela companhia, 64% são de matéria-prima para produção de medicamentos.

Leadtime

Os processos de importação da farmacêutica ocorrem tanto pelo modal marítimo, como pelo aéreo e as principais fontes de origem são China e Índia. Segundo Aline, o que determina o tipo de transporte a ser utilizado é a urgência da entrega. Nesse caso, após a cotação com três fornecedores diferentes, os valores são apesentados à direção da companhia, que define o melhor modal para cada caso.

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A pandemia também impactou na importação de insumos para a produção de medicamentos no Brasil. Aline conta que, se antes o leadtime para a importação de cápsulas vazias variava entre 30 e 60 dias, hoje pode levar até 260 dias. “Muito desse tempo é pelo aumento do consumo de medicamentos pela população mundial que passou a se cuidar mais”, cita.

Semana Cultural

Realizada desde 2016, a Semana Cultural Allog busca compartilhar conhecimento e trazer, para dentro da empresa, especialistas de mercado para abordar temas atuais e relevantes ao comércio exterior. Neste ano, o evento aconteceu no salão de convenções do Hotel Mercure, em Itajaí (SC), focado exclusivamente no time interno de colaboradores. O evento também foi transmitido online para as equipes das demais unidades da empresa em Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Campinas, Santos, Rio de Janeiro e Manaus.

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