Na busca da simplicidade e da saúde, personalidades internacionais como o ex-prefeito de Londres, Boris Johnson, e o ex-governador da Califórnia, Arnold Schwarzenegger, já conseguiram uma vitória: o uso da bicicleta no dia a dia ou em atividades de lazer. Os holandeses têm uma famosa monarquia ciclística, como a rainha Maxima e o rei Willem Alexander. Quem também costumava pedalar era o ex-presidente da França, Nicolas Sarkozy. O Príncipe Charles se deixou fotografar em uma bicicleta elétrica na Clarence House, em 2011.
Outros membros da monarquia europeia adeptos do ciclismo são o rei Philippe e a rainha Mathilde, da Bélgica. Por diferentes motivos é cada vez maior o uso da bicicleta mundo afora. Em Copenhagen, capital da Dinamarca, por exemplo, a prioridade é das bicicletas – a primeira cidade do mundo “inimiga” dos carros. Lá, até a rainha chega nos eventos oficiais em um estiloso triciclo para idosos. O presidente russo Vladimir Putin é outro que já foi clicado de terno e gravata sobre duas rodas. E o ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama e sua filha Malia também costumavam fazer uso da bicicleta.
No Brasil
No Brasil, existe uma tribo de executivos ciclistas que abre mão dos carros oferecidos pelas empresas em que trabalham. Também dispensam vagas privativas e motoristas particulares para fazer uso da bicicleta pelas avenidas das grandes cidades brasileiras. Depois do término do expediente, se reúnem para pedalar. O objetivo é deixar para trás o estresse diário de gerir uma empresa e manter hábitos mais saudáveis.
A Abraciclo – entidade que congrega o setor – avalia que, apesar das vendas para a população de baixa renda ainda responderem pela maior parte dos volumes comercializados no País, com a recuperação da economia, o fenômeno recente do aumento da demanda por bicicletas nas classes A e B deve ganhar fôlego.
Mobilidade urbana
O empresário Fernando Baumann, residente em Balneário Camboriú, divide a importância do uso da bicicleta no dia a dia em três fatores: o primeiro diz respeito a própria saúde. Segundo ele, estar em atividade física é fundamental, principalmente uma atividade aeróbica como a bicicleta. Em segundo lugar, vem a questão ambiental, colaborando para ter um veículo a menos poluindo o meio ambiente. E a terceira é a melhoria da mobilidade urbana. “Se observarmos, a maioria dos carros tem uma ou duas pessoas, no máximo. Estamos privatizando o espaço público”, lembra.
O uso da bicicleta faz com que ele colabore para reduzir o número de carros no trânsito e ajude a descomplicar a cidade. Fernando usa a bike como meio de transporte oficial há pelo menos 12 anos. Também já realizou alguns desafios sobre duas rodas como percorrer o trecho compreendido entre o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, e o Cristo Luz, em Balneário Camboriú; a distância entre Buenos Aires, na Argentina, e Balneário Camboriú, e desta cidade até São Paulo, sempre desafiando os próprios limites.
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