A paixão e o apego de João Limas ao futebol são ancestrais. O avô e o pai vascaínos tinham quadro do time do coração pendurado na parede da sala e, desde os 9 anos, ele assistia às partidas de futebol do campeonato brasileiro com os avós.
Quando criança, João chegou a jogar nas categorias de base do Brusque Futebol Clube, time da cidade onde nasceu e cresceu, em Santa Catarina. Na época, o time que hoje está série B do Brasileirão jogava apenas o campeonato catarinense. “Mesmo assim, peguei um grande amor pelo time local e pelo futebol como esporte”, conta o colaborador do Grupo Allog e especialista do assunto na ação Torcedor Allog.
A primeira Copa
A primeira Copa que se recorda de acompanhar foi a de 1994. A mesma que marcaria sua paixão pelo campeonato para sempre: depois de um jejum de 24 anos sem ganhar o Mundial, a seleção brasileira conquistou o tetra em uma final com disputa de pênaltis contra a Itália, nos Estados Unidos. “Eu tinha 9 anos e a gente se reunia para ver os jogos do Brasil em família, cada dia na casa de um tio. Foi muito marcante”, recorda.
Foi também em 1994 que João Limas ganhou seu primeiro álbum de figurinhas do Mundial. Desde então, completou todos os álbuns do campeonato até os dias atuais, neste ano acompanhado do filho de 19 anos que herdou do pai o gosto pelo tema.
Perdas e ganhos
Em 1998, o avô vascaíno morreu durante o período da Copa, um dia antes de o Brasil ir para a semifinal contra a Holanda. O enterro foi no dia do jogo. Logo depois da cerimônia a família se dirigiu à casa da avó para assistir à partida, em um primeiro momento de forma silenciosa em respeito à morte do patriarca. “Antes do jogo começar, no entanto, ela disse que, se o Brasil ganhasse, todos podiam comemorar, já que seria o que meu avô faria se estivesse ali. Naquele dia, o Taffarel pegou dois pênaltis e o Brasil venceu, indo para a final contra a França, em uma disputa triste e bastante polêmica”, recorda.
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Outra Copa marcante para João Limas foi a de 2002, quando tinha 17 anos e o Brasil ganhou o pentacampeonato. “Foi o ano da grande seleção de Felipão e de vários craques como Ronaldo, Rivaldo, Ronaldinho e Cafu, então capitão do time. Um campeonato inesquecível”, lembra.
De olho na telinha
O amor pela Copa do Mundo vai muito além dos jogos do Brasil. Quando não está trabalhando, João Limas assiste todos os jogos e sabe os resultados em tempo real. “Também acompanho os principais programas de TV que comentam os jogos logo após terminarem”, conta.
Em seu acervo particular, João também tem vários livros sobre futebol. Um deles é o Rei das Copas, que traz curiosidades sobre os Mundiais desde 1930, quando foi realizado o primeiro campeonato unindo diferentes seleções. Quando perguntam a ele quem vai ganhar a Copa do Catar, ele cita alguns favoritos: França e Argentina estão entre eles. Mas, claro, o Brasil é sempre o seu principal favorito ao título.
Que assim seja, João!