A Black Friday – tradição anual que acontece após o dia de Ação de Graças – inaugura o início oficial das compras de Natal. Original dos Estados Unidos, está se tornando rapidamente um fenômeno global, com efeitos de longo alcance na cadeia de suprimentos através de vendas online.
A Black Friday gerou faturamento de R$ 2,1 bilhões para o e-commerce brasileiro em 2017, uma alta de 10,3% em relação aos R$ 1,9 bilhão registrados no mesmo período de 2016, segundo o levantamento realizado pela Ebit. Os dados ainda mostram que o número de pedidos cresceu 14%, saltando de 3,30 milhões para 3,76 milhões, enquanto o tíquete médio caiu 3,1%, de R$ 580 para R$ 562, na comparação entre os períodos.
A estimativa para a Inglaterra, segundo a rede comunicação BBC, era que as vendas deste ano atingissem níveis recordes. A expectativa era de que os consumidores gastassem quase £ 8 bilhões durante os quatro dias, iniciando na sexta-feira (24 de novembro) e finalizando ano Cyber Monday (27 de novembro), segunda-feira pós-Black Friday, criado por empresas de marketing para convencer as pessoas a fazer compras online.
Aqui no Brasil, o Cyber Monday iniciou em 2012 com a participação de várias lojas online que oferecem descontos de até 80% em vendas feitas através da internet. A pesquisa da emissora também sugeriu que os consumidores britânicos gastariam £1.15 bilhão on-line apenas na Black Friday – um aumento de 15% em relação a 2016 – com presentes, roupas e produtos eletrônicos.
Um porta-voz do IAG Cargo Group (International Airlines Group) observou que este ano a operadora tem visto “a maior demanda de frete aéreo” em toda a sua rede no período que antecede a Black Friday. “Houve um pico de demanda para tecnologia de consumo – particularmente smartphones e acessórios relacionados – de Hong Kong para o Reino Unido, e o mercado fashion também está aumentando seus volumes de envios urgentes”, disse o porta-voz.
Embora o crescimento do e-commerce tenha sido visto por muitos especialistas como uma força preocupante e potencialmente prejudicial para a cadeia de fornecimento de frete aéreo, o fato é que esse modo oferece um nível de flexibilidade que as outras modalidades simplesmente não fornecem. Por exemplo, podem gerar altos níveis de lucratividade em eventos como Black Friday / Cyber ??Monday, os quais envolvem picos de vendas on-line. “Os benefícios do frete aéreo, ou seja, sua velocidade e confiabilidade, permitem aos varejistas serem mais ágeis em reagir aos aumentos de última hora da demanda dos consumidores”, apontou o porta-voz do IAG.
Devido à alta procura por agilidade e menor tempo de trânsito, as tarifas de frete tornam-se voláteis de acordo com a disponibilidade de espaço em cada aeronave. O mercado aéreo hoje adapta-se de acordo com a lei oferta x demanda, assim como já vivenciamos na compra de passagens aéreas por exemplo. Diante deste cenário, a Allog International Transport se destaca apresentando soluções exclusivas e trabalhando com rotas alternativas a fim de atender os prazos e necessidades do cliente final.
Artigo por Bruna Rossi Key Account Analyst na Allog International Transport
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