Mulheres na arbitragem: catarinense é primeira brasileira na Copa

Compartilhe esse artigo

O Mundial no Catar será o primeiro da história da competição com mulheres na arbitragem. Entre os 36 árbitros e 69 árbitros assistentes selecionados pela entidade promotora da competição, foram escolhidas seis mulheres. Três delas são árbitras: a francesa Stéphanie Frappart, a ruandesa Salima Mukansanga e a japonesa Yoshimi Yamashita.

mulheres na arbitragem
Stéphanie Frappart
mulheres na arbitragem
Salima Mukansanga
mulheres na arbitragem
Yoshimi Yamashita

Outras três são assistentes de arbitragem: a brasileira Neuza Inês Back, a mexicana Karen Díaz Medina, e a americana e Kathryn Nesbitt.

mulheres na arbitragem
Neuza Inês Back
mulheres na arbitragem
Karen Díaz Medina
mulheres na arbitragem
Kathryn Nesbitt

No entendimento da organizadora, a equipe selecionada é a melhor em atuação no mundo na atualidade. Stéphanie apita na Ligue 1, campeonato nacional masculino na França. Ela também arbitrou a final da Copa do Mundo feminina em 2019, e em 2 de dezembro de 2020, ela se tornou a primeira mulher a apitar uma partida da UEFA Champions League, principal torneio de futebol europeu.

Um vasto currículo no futebol

A japonesa Yoshimi Yamashita também quebrou recordes: foi a primeira mulher a apitar uma partida masculina da Liga dos Campeões Asiática, a maior competição de futebol do continente.

Em janeiro deste ano, a ruandesa Salima Mukansanga se tornou a primeira árbitra mulher em um jogo da Taça das Nações Africanas de futebol. Ela também já apitou partidas femininas nas Olimpíadas de Tóquio, em 2020, na Copa do Mundo de 2019, na França, na Copa Africana de Nações e na Liga dos Campeões da África.

Uma brasileira no time

Primeira representante brasileira entre as mulheres na arbitragem no principal evento esportivo do futebol, a catarinense do município de Saudades (localizada a 65 Km de Chapecó, no Oeste do Estado), Neuza Back tem 37 anos e é dona de um vasto currículo no mundo do futebol. Nele, estão atuações nos Jogos Olímpicos de Tóquio, Copa do Mundo Feminina de 2019, Mundial de Clubes de 2020 e diferentes competições do calendário nacional. Na atualidade, está entre as principais profissionais do país.

Formada em Educação Física, Neuza Back foi convidada pelo irmão para participar de partidas amadoras de futebol como árbitra. Com isso, criou experiência na arbitragem e foi federada pela Confederação Catarinense de Futebol. Mas foi só em 2008 que Neuza Back fez sua estreia na arbitragem em partidas de futebol profissional no Brasil. No ano seguinte, se tornou oficialmente profissional do quadro da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

O reconhecimento do bom trabalho veio em 2012, quando recebeu oficialmente a notícia de que havia sido incluída no quadro de árbitros da FIFA. Desde então, Neuza passou a apitar em diferentes competições internacionais. A Copa de 2022 é um marco não só na sua carreira, mas no caminho traçado para muitas outras árbitras brasileiras que virão depois dela.

mulheres na arbitragem

Mais artigos

Blog

Allog Campinas conquista o selo internacional D-U-N-S Registered™ por qualidade e eficiência

A Allog Campinas acaba de conquistar o Selo de Qualidade Internacional D-U-N-S Registered™. Trata-se da maior provedora de informações para negócios, conhecimento e insight do mundo. Desta forma, a Allog Campinas passa a fazer parte de um grupo de empresas reconhecidas por sua qualidade e eficiência, aumentando a transparência e segurança na logística e posicionamento

Blog

Incoterms: tudo o que você precisa saber

Incoterms é a abreviatura do inglês (International Commercial Terms), que em português significa “Termos Internacionais de Comércio”. Trata-se de normas padronizadas que regulam aspectos diversos do comércio internacional. São regras que determinam quem paga o frete da mercadoria, o seu ponto de entrega e quem deve fazer o seguro, entre outras coisas. Os Incoterms são

Rolar para cima