A Copa do Mundo de 2026 terá ao menos dois componentes inéditos e especiais. Será a primeira disputada em três países (Canadá, Estados Unidos e México) e também a primeira a reunir 48 seleções e não mais com 32, como ocorre até os dias atuais.
No Canadá, as cidades sedes serão Vancouver e Toronto. No México, as partidas serão disputadas em Guadalajara, Monterrey e Cidade do México. Já nos Estados Unidos, as seleções jogarão em Seattle, São Francisco, Los Angeles, Kansas City, Dallas, Atlanta, Houston, Boston, Filadélfia, Miami e Nova York.
Com o novo número de seleções participantes, os jogos da Copa do Mundo de 2026 aumentarão de 60 para 80, mas o número de partidas necessárias para ser campeão continuaria o mesmo: sete. O novo formato terá uma primeira rodada de 16 grupos com três equipes, das quais duas vão se classificar para a segunda rodada com 32 equipes. Daí em diante, será uma disputa tradicional de mata-mata.
Primeira Copa: 13 equipes
A primeira Copa da história, realizada em 1930, no Uruguai, contou com apenas 13 equipes. Em 1934, o número de seleções passou a ser de 16. A partir da Copa da Espanha, em 1982, o número de seleções passou para 24 e, somente a partir de 1998, que 32 seleções passaram a disputar o título da Copa do Mundo.
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Naquele ano, as vagas foram divididas pelas seis confederações de futebol representando todos continentes. A partir 2026, com 48 seleções, cada continente ganhará mais vagas na Copa.
A divisão de vagas para Copa do Mundo de 2026 ficará assim:
UEFA (Europa): De 13 para 16 vagas
CAF (África): De 5 para 9 + 1 na repescagem
AFC (Ásia): De 4 para 8 vagas + 1 na repescagem
Conmebol (América do Sul): De 4 para 6 vagas + 1 na repescagem
Concacaf (Américas Central e do Norte): De 3 para 6 vagas + 1 na repescagem
OFC (Oceania): De zero para 1 vaga + 1 na repescagem