Embarque de vinhos: a manta térmica e as medidas de contêiner

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Para programar o embarque de vinhos, é sempre importante analisar se a quantidade de garrafas do pedido correspondem aos limites dos contêineres de 20’dry & 40’dry. Cada embarque tem suas particularidades e deve ser analisado por um profissional especializado. Este buscará a melhor solução logística para o transporte da bebida.

embarque de vinhos

Para lhe auxiliar, pontuamos abaixo as características de cada equipamento X quantidade de garrafas de vinho ou pallets que é possível transportar com segurança.

 Obs.: Considerado medidas com base em garrafas bordelaise 289mm euro pallets dims.: 120x80cm

Devido ao contêiner ser feito de metal e, nos casos das unidades secas, não haver recursos próprios para controle interno da temperatura, ele fica sujeito a variação de temperatura, esquentando ou esfriando muito depressa. Com o intuito de evitar os impactos do calor ou do frio extremo no embarque de vinhos – o que faria com que a umidade danificasse as caixas e rótulos – pode ser solicitada a instalação de um forro térmico (Thermo Liner). Trata-se de uma manta com a missão de equalizar a temperatura no interior do contêiner e servir como proteção.

Diferentemente do que acontece no contêiner refrigerado, o forro térmico não irá controlar uma temperatura exata em seu interior. A função dele no embarque de vinhos é refletir o calor/frio recebido e isolar a carga de temperaturas extremas. Esta opção é geralmente mais em conta quando comparada à contratação de contêiner refrigerado.

Estufagem do contêiner com vinhos

É possível realizar a estufagem mista de pallets e caixas soltas (mix stuffing), somente pallets (pallets stuffing) ou somente caixas (floor loading / bulk). É fundamental levar em consideração o limite de peso permitido para o transporte terrestre em cada país. É importante que seja disposta uma caixa de cada vinho próxima à porta do contêiner para agilizar a coleta das amostras pelo MAPA. Desta forma, é possível reduzir o manuseio das caixas, evitando possíveis avarias.

Os importadores de vinho devem seguir uma série de etapas para a comercialização de bebidas importadas. Uma delas é possuir o certificado da análise do produto. Sendo assim, caso tenha ocorrido coleta de amostra para análise, conforme a Instrução Normativa Nº 67 de 5 de novembro de 2018, a mesma será enviada para um dos laboratórios nacionais credenciados para as Análises Físico-Químicas de Bebidas, Fermentados Acéticos e Vinhos e Derivados da Uva e do Vinho.

Após a emissão do laudo de análise pelo laboratório, o serviço de Inspeção do MAPA analisará toda a documentação e procederá com a emissão do Certificado de Inspeção. Somente em posse deste documento, o estabelecimento poderá comercializar o produto no território nacional.

Demais documentos necessários constam no anexo XLI da INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 39, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2017.

* Artigo escrito por Tatiana Piazza, Corporate Sales Development da Allog e certificada pela Wine & Spirit Education Trust (WSET Diploma).

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