Gislaine Velozo: conectada ao Comex pelo despacho aduaneiro

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Desde bem cedo estive conectada ao mundo da Logística Internacional, mas foi após circular por outras áreas do mercado de trabalho que descobri que eu pertencia mesmo ao Comex. Me formei aos 21 anos em Comércio Exterior pela faculdade OPET e atualmente sou analista de importação da Jall Cards, empresa especializada na fabricação de cartões bancários, private label e dados variáveis.

Comecei atuar na área logo depois de formada, em 2011, mas o mercado de trabalho na época não estava fácil e acabei me afastando do mundo do Comex. Depois de alguns anos atuando em área administrativa/financeira de escritórios de advocacia, decidi voltar para a profissão, recomeçando numa “nova” profissão aos quase 30 anos, como auxiliar de importação de Despacho Aduaneiro, onde só os fortes sobrevivem.

Gislaine Velozo

E, desta forma, me apaixonei de verdade pelo Comércio Exterior. Ainda não tenho inglês fluente e esse é o meu maior desafio na área. Desde o começo, a faculdade era uma realidade um pouco distante para mim, mas travei um objetivo. Consegui uma bolsa integral pelo Prouni, já que não tinha condições, na época, de pagar sozinha uma graduação. Então meti a cara nos estudos e fui em frente. Depois que entrei na área de Despacho Aduaneiro, aprendi muito, apanhei muito também, mas hoje não me vejo fazendo outra coisa na vida.

Basicamente, adoro resolver problemas, movimentar e ver as coisas acontecerem. A área operacional do Comex me fascina. Como assistente de Despacho Aduaneiro, acompanhava todo o transit time dos processos, auxiliava no desembaraço aduaneiro, incluindo liberações em portos, aeroportos e recintos alfandegados.

Hoje, como analista de importação na Jall Cards, sou a responsável por planejar e acompanhar as atividades de importação e exportação. Analiso e controlo o fluxo de documentos das operações, determino o meio de transporte mais adequado, visando o melhor preço e qualidade.

Fui ensinada e treinada por mulheres maravilhosas desta área e com as quais me espelhei para chegar até aqui. Contando nos dedos, 70% do que sei foram mulheres que me ensinaram. O mundo do Comex não para de girar, o que é muito legal, pois nunca cai na rotina. Acredito que, para ter uma carreira de sucesso, é necessário vontade e determinação em querer acompanhar esse crescimento, se aperfeiçoando cada vez mais. Ainda sou um “bebê” nessa área, acredito que tenho muito a aprender.

Tenho metas ainda para alcançar profissionalmente, mas posso considerar que, revendo toda a minha trajetória, já fui muito além do que eu imaginava que conseguiria ser no Comex. Hoje sou reconhecida na minha profissão e na empresa que trabalho, e procuro manter bons relacionamentos com meus prestadores de serviço e colegas da área, pois isso também ajuda no meu crescimento e amadurecimento profissional.

>>> Confira também: Mulheres no Comex com Diana Idelli

Gislaine Velozo

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