O aumento da importação de produtos eletrônicos no modal marítimo processadas pela Allog atingiu 6,1% em 2018. O índice se equivale ao crescimento médio das importações nacionais do ano passado, que ficaram em 7%. O dado é do relatório estatístico da Associação Brasileira da Indústria Eletro Eletrônica (Abnee). A maior parte dos produtos eletrônicos movimentados pela Allog vem da China e de outros países asiáticos, além dos Estados Unidos e da Alemanha.
As principais portas de entrada para a importação de produtos eletrônicos movimentados pela Allog são os portos de Paranaguá, Navegantes, Itapoá, Manaus, Vitória, Imbituba, Santos e Rio Grande.
A tendência do mercado é de manter o crescimento da importação de produtos eletrônicos em 2019. Conforme sondagem realizada com os associados da Abinee, mais de 83% das empresas preveem incremento nas vendas. O índice de confiança das empresas do setor, medido pela Confederação da Indústria (CNI) e agregado pela Abinee, atingiu nos últimos meses mais de 65,2 pontos, maior índice dos últimos oito anos.
As expectativas do consumidor, também divulgadas pela CNI, alcançaram o melhor resultado dos últimos quatro anos em outubro. Nesse cenário é prevista elevação de 7% na produção do setor eletroeletrônico. Consequentemente, também haverá aumento da mão de obra empregada no setor. Esta passará de 236 mil no final de 2018 para 240 mil no final de 2019.
As exportações deverão crescer 3% e as importações aumentarão 9%. Neste último caso, em função da própria ampliação do mercado. Quanto ao desempenho das áreas que compõem o setor eletroeletrônico em 2019, as taxas de incremento das importações deverão variar de 5% no caso das áreas de Material Elétricos de Instalação e Componentes Elétricos e Eletrônicos, até 10% para os segmentos de Automação Industrial e Utilidades Domésticas.
No que se refere à área de Material Elétrico de Instalação, espera-se recuperação da indústria da construção civil. No caso de Automação Industrial, existem expectativas favoráveis para investimentos na modernização do parque industrial do país. Os setores ligados ao consumo também deverão contar com a consequente melhora dos indicadores de renda e emprego.