Importações de Natal: 5 ações urgentes para garantir os estoques

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Para garantir estoques de matéria-prima ou de produtos acabados nas importações de Natal, importadores de diferentes ramos de atividade precisam levar em consideração o planejamento das compras baseado na previsão de vendas.  Além disso, para não faltar nada, é importante considerar o prazo de entrega do exportador, o cenário logístico e seus prazos aéreos e marítimos.

Também é fundamental contar com parceiros confiáveis e desenhar todos os cenários, antecipando-se às ações que poderão impactar a entrada do produto.

 importações de Natal

Conforme Joice Farias, consultora de vendas do Grupo Allog, o planejamento é o primeiro passo para não passar apuro nas importações de Natal. “Além da análise de estoque, diversos outros pontos são cruciais para o sucesso na conclusão do planejamento e redução de riscos com custos extras por demandas emergenciais”, diz.

A Allog conta com um time especialista dedicado e atento às necessidades do cliente para buscar a melhor solução logística nos meses mais movimentados e com espaços reduzidos nos navios e aeronaves nas diferentes rotas ao redor do mundo.

Acompanhe abaixo 5 ações fundamentais para garantir que as importações de Natal sejam feitas de forma segura e sem contratempos.

1) Planeje as compras baseado na previsão de vendas

O planejamento de compras no exterior é o primeiro passo para importar matéria-prima ou produto acabado para revenda no período de Natal. Além da análise de estoque e as expectativas de vendas, outros pontos são cruciais para o sucesso do planejamento e a redução de riscos. Desta forma, é possível evitar custos extras por demandas emergenciais ou ainda falta de estoque que, além de não gerar faturamento, podem gerar multas caso haja contratos de fornecimento atrelado ou recebimento do estoque pós Natal, gerando altos custos de armazenamento e venda com margens reduzidas (liquidação).

O planejamento da necessidade de compra nas importações de Natal se dá pelo cálculo dos seguintes critérios. Média de venda, frequência de compra, prazo de entrega, estoque atual e estoque de segurança são os principais. É importante também analisar a previsão de custo do produto considerando pelo menos três cenários, (conservador, médio e arriscado). Além de avaliar se o preço de venda está dentro das práticas de mercado.

2) Confira prazos de entrega do exportador (lead time de fabricação)

O segundo passo é entender o prazo de entrega do fornecedor, considerando que já tenha passado a fase de homologação do produto e do fabricante. Além do prazo médio de fabricação, é importante identificar se há algum feriado local e até se a alta demanda de final de ano aumentará o prazo de fabricação.

Se for indústria, é fundamental considerar o prazo do fabricante na importação de matéria-prima, tempo de trânsito internacional, tempo médio de desembaraço, entrada no estoque e fabricação do produto final. Se for para distribuição de produto final, considere o tempo de trânsito internacional, tempo médio de desembaraço, entrada no estoque, embalagem (se houver) e disponibilidade para venda.

3) Avalie o cenário logístico e seus prazos (aéreo e marítimo)

No segundo semestre há um aumento do nível de frete (Peak Season Surcharge – PSS) e mais dificuldade para conseguir a confirmação de espaço nos navios. Por sua vez, o modal aéreo divide espaço com passageiros e também com o lançamento de novas tecnologias, como o iPhone, por exemplo. Com o aumento da procura de voos por passageiros, aumenta-se a ocupação no avião com bagagens. Por isso, há também excesso de carga nos aeroportos, gerando atrasos e aumento de custos no frete aéreo.

4) Busque parceiros confiáveis para a operação logística

Entender a confiabilidade de entrega da negociação efetuada e com especialistas dedicados a cada etapa do processo de compra é uma condição obrigatória para o sucesso do negócio. Entende-se como parceiro confiável a empresa que está sempre atenta e conectada com o seu business, buscando atendê-lo com excelência e cumprindo com o combinado.  É alguém que vai ajudá-lo a contornar os obstáculos do comércio exterior, mitigando riscos e maximizando resultados.

Vale para o fabricante no exterior, para as instituições bancárias, agentes de carga, despachantes, terminais portuários, portos secos e transportadoras rodoviárias. Importante mencionar também a importância de contratar seguro de carga nas importações de Natal que, em caso de perda, poderá indenizar até 120% do valor da carga, que inclui despesas e impostos + lucros cessantes.

5) Estude rotas disponíveis e antecipe embarques

No segundo semestre, é fundamental avaliar rotas e serviços para traçar alternativas. Algumas rotas marítimas um pouco mais longas, por exemplo, podem ter mais disponibilidade de reserva e a data estimada de entrega poderá ser muito próxima da rota direta.

Sempre que possível, também antecipe a sua programação e negocie melhores prazos de entrega com o seu fornecedor. Assim, é possível amenizar o risco de não haver espaço e pode-se ainda negociar melhores valores de frete internacional.

Outra tática bastante inteligente é fracionar os embarques. Isso pode até gerar alguns custos extras, mas garante mais segurança na operação em caso de parametrização diferente de verde, por exemplo. Imagina que você tenha 10 contêineres para embarcar de uma única vez. O ideal é dividi-los em mais BLs (conhecimento de embarque). Caso um deles seja direcionado para inspeção, os demais estarão liberados para dar entrada no estoque. O mesmo vale para a AWB (conhecimento de embarque aéreo).

 

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