Você conferiu as principais novidades do Itajaí Comex Summit 2024?
O setor de transporte aéreo de cargas em Santa Catarina está em franca expansão, com um aumento significativo na movimentação de cargas nos últimos anos. Essa tendência é impulsionada por diversos fatores, como a retomada da economia brasileira, o crescimento do comércio exterior e os investimentos em infraestrutura aeroportuária – considerado um dos principais fatores para a alta.
As perspectivas para o setor foram apresentadas durante a 2ª edição do Itajaí Comex Summit 2024, realizada nos dias 8, 9 e 10 de maio. O painel “Transporte Aéreo de Cargas em Santa Catarina: Potencial e Oportunidades”, que contou com a participação do Grupo Allog, proporcionou uma análise aprofundada do cenário atual. O evento, promovido pelo Núcleo de Comércio Exterior da Associação Empresarial de Itajaí (ACII), reuniu especialistas, empresários e autoridades do setor para discutir o potencial catarinense e as oportunidades que uma logística eficiente pode oferecer às empresas da região.
O Grupo Allog patrocinou o Itajaí Comex Summit pelo segundo ano consecutivo. Atraindo um público de 700 participantes diários, o evento foi realizado no Expocentro BC, em Balneário Camboriú, contando com oito painéis e mais de 30 palestrantes. Os temas em destaque abrangeram desde comércio exterior e cenário econômico até compliance aduaneiro, reforma tributária e os desafios da internacionalização.
O Grupo Allog contou com um estande da marca, onde recebeu clientes e parceiros. Durante o evento, o gerente comercial da empresa, Dalton de Almeida, também participou do podcast ICS Talks. Nele, teve a oportunidade de falar sobre a participação da Allog nas duas edições do Itajaí Comex Summit. O bate-papo poderá ser conferido em breve no Youtube do evento.
Crescimento da movimentação no Estado
Em 2023, a movimentação de cargas nos aeroportos de Santa Catarina cresceu 25,3% em relação ao ano anterior. Um desempenho superior à média nacional, que registrou queda de 1,17%. Entre os destaques, o Aeroporto de Florianópolis, administrado pela Zurich Airports, teve um aumento de 32% na movimentação de cargas, totalizando 7,4 mil toneladas.
A CCR Aeroportos, administradora dos aeroportos de Navegantes e Joinville, por exemplo, está trabalhando para aumentar a conectividade cargueira aérea do Estado. A empresa aguarda homologação da pista para a operação de aeronaves maiores em Navegantes, o que permitirá a atração de voos cargueiros. O Aeroporto de Florianópolis, por sua vez, já opera voos diretos de cargas para a Europa e Estados Unidos, o que facilita a importação e exportação de produtos do Estado. Esse canal logístico reduz custos e agiliza o tempo de entrega dos produtos, beneficiando diversos setores da economia local.
Benefícios para a economia catarinense
Para os operadores logísticos como o Grupo Allog, o aumento de voos cargueiros abre um leque de novas oportunidades de negócio. Segundo René Genofre, diretor do Departamento Aéreo da empresa, essa medida trará diversos benefícios para o Estado, impulsionando o setor de importação e exportação de segmentos como o fast fashion. René compôs a mesa do painel como para trazer a visão do segmento no que diz respeito ao futuro do setor aéreo de carga.
Segundo o profissional do Grupo Allog, as empresas do setor de fast fashion que precisam ter seus produtos disponíveis para o consumidor com rapidez encontrarão na agilidade dos voos diretos uma grande vantagem competitiva. Além de impulsionar a importação, o aumento de voos cargueiros diretos também pode ser um importante aliado na exportação de produtos catarinenses.
O mercado de perecíveis, segundo os painelistas, também pode se beneficiar com o aumento de voos cargueiros. A agilidade na entrega desses produtos é crucial para garantir a qualidade e frescor. Isso abre um nicho promissor para o desenvolvimento do setor.
“Acreditamos que a promoção da exportação aérea é fundamental para o desenvolvimento sustentável de Santa Catarina. Com o aumento de voos cargueiros, a região terá a oportunidade de fortalecer sua presença no mercado internacional, gerando mais negócios para as empresas da região”, conclui.